11 dezembro 2008

Mundo Funk

NÃO. Antes de mais nada, este texto NÃO é uma apologia ao Funk e à sua tribo, nem alguma espécie de Sociedade Anônima Contra(SACO).O intuito deste texto é tentar entender o fabuloso mundo do Funk.

O Comportamento dos Funkeiros, suas músicas, suas roupas, estão tudo simbolicamente ligados. Funk praticamente virou um estilo de vida. Arrisco-me a dizer que o movimento provém do Anarquismo, porém um pouco mais revolucionário. Mc’s são líderes natos. Não algo como Che ou Mandela, algo mais parecido como Hitler. Seus apelidos nada tem a ver com o Füher, são algo de fácil entendimento para seu público. Algo como Mc Catraca, nome proveniente da catraca de ônibus e trem, onde passam diversas pessoas adeptas do movimento.

As dançarinas, ou como se definem tchuthucas, piriguetes e cachorronas do funk, são mulheres cheias de boas intenções. Intenções em alegrar os homens com suas avantajadas nádegas besuntadas de suor e suas mini-saias esclarecendo suas vergonhas. As músicas são poesias falhas. Melhor dizendo, música não, e sim “batidões”. Coisas como “vem tchutchuca linda”, são freqüentes e pleonasmos errôneos. Tchutchuca e linda são adjetivos que não se encontram em nenhuma frase no mundo. O Funk tem contribuído para essa nova formação de pleonasmos viciosos, e o conteúdo dessas “batidas” tem ajudado muito na revolução sexual feminina defendendo seu libido.

A presença do Funk na vida da maioria das mulheres é tão marcante que alguns procedimentos vivenciados por elas em bailes deste gênero cultural são transportados para a sociedade, retratando a sua força simbólica e seu significado de protesto, mesmo que desorganizado. O poder feminino não manifesta descontentamento em serem chamadas de minas safadas e outros tantos adjetivos interessantes que retratam a sua moral. O importante é ir para o pancadão de sainha,sem calcinha,bater quadril e se jogar na comercialização do corpo.


Isso não é uma critica social, a mesmice da chamada “putaria”, tema fortimente ligado a pornografia das letras contidas dentro do Funk ,que conta relatos cotidianos do viver da periferia O governo já aprovou uma lei federal que coloca o Funk como movimento cultural. Você se pergunta o que é cultura?É mais seguro defender a idéia de que hoje em dia a criatividade leva a cultura aceitar que esta na moda . Não podemos mais limitar a cultura brasileira em obras como: Macunaíma;O cangaceiro,a doce boêmia de Tom Jobim e tantos outros ícones que passaram por este país tropical,bonito por natureza.Vamos dar um viva a esse jogo multiplicado e obsceno de mentiras,pois ainda precisamos de pão,circo e funk para alimentar a nossa fome.



Seria o Funk, uma Nova Ordem Mundial?


Aposto que os Maçons, Templários, Rosa-Cruzes estão todos com medo do movimento Funk.

E vou mais além. Aposto que a turminha Nazista e o povinho da Ku Klux Khan estão morrendo de medo do movimento.

Nazistas escondem no peito, seu símbolo tatuado.

Ku Klux Khan escondem-se por detrás de capas e mascaras brancas.

Mas os funkeiros estão nas televisões, nos filmes, nos shows e nas ruas. Eles não tem medo de se esconder.

Logo mais ouviremos que Bush, Hussein, Bin Laden e Hitler já eram adeptos desse movimento a muito tempo.

Preocupem-se.

Reparem a sua volta.

E sintam o som, maravilhoso do Funk.


“ To ficando atoladinha, to ficando atoladinha, to ficando atoladinha..Calma Calma Bonitinha.”



1 marteladas:

CoRiNGa disse...

OLÁ Tudo bem ?
muito bonito seu blog .
Parabéns boas ideias ...
gostei dos desenhos

Beijos .