09 dezembro 2008

Dentre tantos o meu eu

Quem somos nós?! Como encontrar essa resposta em uma realidade tão simétrica? No decorrer dos nossos dias, nós praticamos e realizamos realmente o que desejamos, ou encaramos com eufemismo o nosso grande deus universalizado no tendencionismo dos comunicadores sociais? São muitos os questionamentos, por isso, é necessário seguir cautelosamente e desvendar as parábolas do nosso ciclo vital.

O embrião vira feto, que por sua vez torna-se um indivíduo domesticado a ganhar um “salário”, afim de sustentar os vícios que os discursos dos meios de comunicação implantam em sua mente. Quando um produto ou informação ganha uma forma de visibilidade global, os detentores do poder, utilizando recursos da mídia e de programação de comportamento, começam a formar o exército de um pensamento só.O período de manutenção de uma criança, a partir do momento em que ela começa a imitar acontecimentos do seu ambiente, sem possuir ainda a “capacidade” de questionar, é muito parecido com a maneira da formação do sujeito cidadão dentro das ilhas sociais.

É perigoso planear atitudes, opiniões, culturas e vidas para benefícios de uma pequena tribo, que utiliza o conhecimento de forma errada.A mutação da espécie de pensamentos é o grito da salvação responsável pela liberdade da aurora dos povos. No instante em que se procura explicação e lógica para o que se sentem os senhores produtores da demanda perdem o poder do seu império. Ocorre então, o que se chama efeito-borboleta, onde uma ação, às vezes minuciosa, desencadeia acontecimentos geradores de uma revolução transformadora.É louvável ou desastrosa a modernidade de semelhanças entre as culturas do século XXI? A curiosidade é o pigmento que diferencia os seres dento da sua realidade sócio-cultural, mas quanto tudo passa a ser comum e igual o que é diferente não mais se perpetua.

As trocas de experiências, conhecimentos já adquiridos acabam formando a hibridação, o novo. Não sabemos ao certo se imitações, o passado das civilizações ou o presente, até mesmo a manipulação do que somos é um produto benéfico ou maléfico. A real questão é que estamos vivendo e temos que crer na formação do nosso eu, diferente de qualquer outro elemento existente. Eis aí, o encanto da vida!

Nathália Oliveira

0 marteladas: